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28 mai e 11 jun — Aljezur · Monchique

Caminhadas com arte #4

Vários oradores e percursos — Pt · En
Conversas na Natureza — M/16+

Caminhadas com Arte é um programa de caminhadas pelas paisagens de Aljezur e pelo interior da serra de Monchique, em que convidamos especialistas de áreas diversas do saber para caminhar com um público que em simultâneo caminha e que também terá a experiência de entrar por uma narrativa, um discurso, um universo sobre determinado assunto. As pessoas que convidamos para serem os nossos oradores caminhantes têm, todas elas, uma relação com o seu trabalho de inteiro envolvimento e pensam ser importante comunicar o que fazem e investigam. Acreditam que essa comunicação poderá acrescentar algo ao que no mundo se passa hoje.

São caminhadas para ouvir, para refletir e para respirar e mergulhar na magnífica natureza deste sudoeste algarvio e pela serrania de Monchique.


28 de Maio ~ Aljezur
Serão cinco caminhadas que se dedicam a afrontar e problematizar o grande assunto do clima. Três caminhadas serão orientadas por duplas em que juntamos dois especialistas que apesar de trabalharem e aprofundarem o mesmo assunto, o fazem de modos muito diferentes. Serão caminhadas cheias de dinâmica e de pontos de vista distintos que convergem para um mesmo lugar. A emergência climática estará no centro das outras duas caminhadas em que dois oradores solistas irão falar-nos da biologia local e dos perigos que enfrenta e do valor incomensurável das árvores.


11 de Junho ~ Monchique
Serão cinco caminhadas, cada uma com um orador(a) caminhante de áreas do saber que se estendem da Antropologia à Reportagem de Guerra, da Dança às Políticas Culturais. Cada caminhada contará com um especialista que levará o público a aproximar-se dessas áreas a partir de preocupações de ordem ética, estética e ecologia humana.


Aljezur
28 mai (dom) – 10h00
Monchique
11 jun (dom) – 10h00
Duração
4 h 00 aprox.
Classificação Etária
M/16+
Bilhetes
10€ Preço Único

BILHETEIRA
Nota
Cada pessoa deverá, no acto da compra do bilhete, escolher o orador/caminho que pretende realizar, tendo em conta as particularidades de cada um (tema, grau de dificuldade, distância).
Bilhetes à venda também em
Aljezur – Casa Lavrar o Mar – Rua João Dias Mendes, 46

/ Passeios Aljezur  28 mai (dom) ~ 10h00

Conversas em Português

Ana Carla Cabrita guia de natureza
+ Nídia Barata cuidadora de animais

/biografia Ana Carla Cabrita
Sou Guia de Natureza neste Parque Natural há 14 anos. Esta actividade surgiu do Amor pela natureza, mas também por acreditar que partilhar com as pessoas os valores únicos aqui existentes, as poderia levar a desejar proteger este lugar tanto quanto eu.
Há cerca de 5 anos, percebi que é na paisagem que reside a resposta. É para além das raridades e dos endemismos que está o lugar do Sagrado e é só aqui, na integridade da paisagem, que teremos a oportunidade de nos reconectarmos com o todo. A minha profissão tornou-se, afinal, numa espécie de Missão.

/biografia Nídia Barata
Nídia Barata, natural de Vila do Bispo, apaixonada por uma vida simples em respeito pela natureza. Nos últimos 13 anos é guardiã de uma Quinta auto-suficiente onde desenvolve atividades ligadas ao contacto e conhecimento da natureza e dos animais. Amante da dança tango e de espiritualidade; tem um passado ligado ao desporto, no bodyboard e na equitação.

É defensora de uma vida digna para todas as espécies neste planeta.

/tema
A partir da quinta da Nídia, fluiremos na paisagem que se mostra entre o campo e o mar. Iremos partilhar o nosso olhar e sentir sobre este lugar sagrado que se foi aperfeiçoando na teia de relações amorosa entre todos os seus elementos, e que atualmente sofre uma transformação que interfere com o seu equilíbrio. Convidamos a um questionamento interior sobre como nos relacionamos com a natureza e a paisagem, através dos sentidos. Nesta dualidade entre conservar e utilizar, convidamos a uma reflexão sobre o que é que nós próprios estamos dispostos a ceder.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes não-experientes
/ponto de encontro Equivicentinos (perto de Vila do Bispo) (Coordenadas GPS:37.1014379, -8.9127616)

Jack Golds agricultor, apicultor, reflorestação
+ Nuno Carvalho engenheiro do ambiente

/biografia Jack Golds
Jack Golds nasceu em Barnstaple, Inglaterra e mudou-se para Aljezur aos 7 anos com a sua família. Cresceu entre o mar e a floresta, trabalhando na praia e no campo. Sempre muito ligado à conservação da natureza, atualmente gere uma equipa que faz gestão de biótopos e projetos de restauro ecológico.

/biografia Nuno Carvalho
Nuno Carvalho: mestre em Engenharia do Ambiente, trabalha desde o ano 2002 nas áreas do desenvolvimento sustentável, planeamento do território, conservação da natureza, comunicação de ciência, educação para e pelas ciências. É fundador e Presidente da Associação RWSW - Rewilding Sudoeste - Associação de Desenvolvimento da Natureza e Ambiente, é professor no Instituto Superior de Educação e Ciência (ISEC) em Lisboa e coordena um projeto educativo, agrícola e de silvicultura no concelho de Aljezur - Quinta da Corema.

/tema
Um passeio em duas visões, em dois tempos, onde a paisagem que nos rodeia tem o palco. Enquanto caminhamos, vamos deixar os nossos sentidos descobrirem as macro e micro escalas da natureza e vamos explorar as suas intermináveis ligações. Sempre através de duas perspectivas distintas de como trabalhar com e para a floresta. Duas faces para a mesma moeda, onde a proteção da biodiversidade é o foco.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Praia do Amado (parque de estacionamento) (Coordenadas GPS: 37.168674, -8.901249)

Nuno Ribeiro professor, investigador, ecologista
Cancelado

/biografia
NUNO DE ALMEIDA RIBEIRO: Investigador do Instituto de Ciências da Terra (ICT) e Professor Associado da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora no Departamento de Fitotecnia. Tem conduzido investigação na modelação do crescimento e produção, especialmente em povoamentos puros e mistos de sobreiro. Desenvolveu um modelo espacial de simulação de crescimento, com resolução ao nível da árvore, para povoamentos de sobreiro (CORKFITS). Atualmente encontra-se a desenvolver um sistema de apoio à decisão de base ecológica (ECCORK) para suporte de decisões de gestão sustentável para os povoamentos de sobreiro.

/tema
No nosso planeta, a vida encontra sempre soluções para colonizar mesmo os ambientes mais inóspitos. Em grandes áreas da superfície terrestre, as sucessões ecológicas incluem, nas suas fases mais avançadas, ecossistemas florestais de grande complexidade estrutural e funcional que assumem particular relevância para a regulação dos ciclos da vida, da água, dos nutrientes, do carbono, fundamentais para a, muito necessária, regulação climática planetária.

Neste passeio, pretende-se abordar as nossas perceções identitárias dos diferentes ecossistemas florestais presentes no território e, através da observação das suas componentes estruturais e funcionais, perceber o seu funcionamento no espaço e no tempo. Abordaremos igualmente o papel das ciências florestais no desenho de soluções de gestão próxima da natureza, que permitam ampliar a área de floresta mediterrânica nativa, numa base sustentável nos seus três pilares: Ambiental, Social e Económico.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes não-experientes
/ponto de encontro Aldeia da Bordeira (Coordenadas GPS: 37.196169, -8.860898)

Paula Canha bióloga

/biografia
Paula Canha, Bióloga, mestre em Biologia da Conservação, professora no Agrupamento de Escolas de Odemira.

Vive no concelho de Odemira desde 1987. Os seus principais interesses são o conhecimento, divulgação e preservação dos valores naturais desta região. Participou em numerosos estudos de incidências ambientais, trabalhos de monitorização ecológica e cartografia de valores naturais. Colabora, entre outros projetos, na Lista Vermelha da Flora de Portugal e no portal Flora-on (Sociedade Portuguesa de Botânica). É co-autora de diversas publicações de divulgação de ciência.

/tema
Para cuidarmos do planeta há inevitavelmente novos caminhos a inventar. Todos somos poucos para esse exercício de criatividade que nos convoca à ação. Perante as tragédias anunciadas, não nos renderemos. Vamos criar o nosso caminho e semeá-lo de realismo, mas também de beleza e de alegria.

Como bióloga, espero conseguir levar os meus companheiros de caminhada a ter um olhar atento ao que a natureza nos ensina e muitas vezes nos escapa. Teremos tempo para a contemplação, mas também para ouvir histórias sobre as teias que os fungos, os pássaros, os insetos e as árvores tecem e reinventam a toda a hora. Eles nos ensinarão o caminho.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Aldeia da Bordeira (Coordenadas GPS: 37.196169, -8.860898)

Conversas em Inglês

Astrid Blum geologista
+ Axel Bamberger ecologista

/biografia
Axel and Astrid made the move to Aljezur 14 years ago with the vision of establishing CERES, which stands for the Centre for Education, Recreation, and Environmental Sustainability. Prior to this, they both did their PhDs in the UK and were employed at Combined Universities in Cornwall - Astrid is a geologist with specialisation in fluvial sedimentology and coastal geomorphology. Axel is an ecologist and was Head of Department for Marine Sciences and Ecology.

In addition to organizing field courses for universities, a primary focus of CERES is to train university lecturers and to rekindle the passion for field work. The organization has also partnered with various EU-funded projects. As founding members of the Rewilding Sudoeste association, Axel and Astrid work closely with local partners on environmental issues.

/tema
Embark with us on a journey through an array of habitats and environments, each with its own unique richness and beauty, as well as environmental challenges that accompany the ever-changing world we live in. We aim to provide insight into the perspectives of an ecologist and a geologist, as we work together with you to devise innovative, localized solutions to some of the most pressing global issues, including climate change, water scarcity, biodiversity loss, resource use and invasive species.

Throughout the walk, we will delve into topics such as eucalyptus and pine plantations, the challenges posed by an increasing number of camper vans, river restoration projects, cliff erosion, sustainable building practise and many other subjects that may arise during the walk. We believe that this immersive experience will broaden our understanding of the complex ecological and geological systems at work and equip us with the knowledge necessary to tackle environmental challenges in a more informed and strategic manner.

/distância 6km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Junto à N268 na entrada do Pinhal do Bordalete (entre as aldeias da Bordeira e da Carrapateira) (Coordenadas GPS: 37.203697, -8.881067)

/ Passeios Monchique  11 jun (dom) ~ 10h00

Conversas em Português

Cândida Pinto jornalista de reportagem

/biografia
Cândida Pinto é jornalista e vive em Lisboa. Licenciada em Comunicação Social, trabalhou na rádio (RDP e TSF) , na televisão privada SIC e atualmente é repórter na RTP. Ja exerceu funções de diretora da SIC Notícias e de diretora adjunta do semanário Expresso. Ao longo dos anos viajou por diversos países em vários continentes. Muitas vezes em contexto de conflito, também em momentos eleitorais. De Angola ao Afeganistão, de Moçambique ao Iraque, da Líbia à Rússia, do Kosovo ao Haiti, são algumas das latitudes já percorridas. Esteve também no Pólo Norte e na Antártida.
Em 2022 estava em Kiev guando teve inicio a Invasão russa de larga escala na Ucrânia, país onde permaneceu por vários meses. Com o repórter de imagem David Araújo verteram esses tempos para o livro "Ucrânia Insubmissa" publicado em 2023. Já recebeu vários prémios nacionais e internacionais.

/tema
Uma curiosidade infinita tem-me alimentado ao longo da vida a vontade de conhecer o outro seja em que latitude for. A vida profissional que escolhi dá-me o privilégio de "estar no sítio" quando acontecem convulsões que põem à prova o ser humano no seu melhor e no seu pior. os seres humanos tornam-se transparentes. Aprendi a relativizar dificuldades menores, aprendi a ampliar a tolerância sem perder o foco no que são os valores que dizem respeito aos direitos humanos. Entender, compreender, interpretar e tentar ser fiel no relato que faço para a comunidade a que pertenço: o meu país e os que falam a mesma língua que eu. O valor de ouvir e a interpretação do silêncio são fundamentais.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Paragem de autocarro junto à cooperativa agrícola Coopachique (Coordenadas GPS: 37.312171, -8.554972)

Clara Andermatt bailarina, coreógrafa

/biografia
Clara Andermatt, bailarina e coreógrafa, nasceu em Lisboa. Estudou dança com Luna Andermatt e graduou-se pelo London Studio Centre e pela Royal Academy of Dancing, em Londres. Foi bailarina da Companhia de Dança de Lisboa, sob a direção de Rui Horta, e da Companhia Metros de Ramon Oller, em Barcelona. Com a sua Companhia, desde 1991, cria e produz numerosas obras, distinguidas com diversos prémios. Tem desenvolvido um trabalho singular de dupla dimensão: artística e inclusiva.

/tema
Não desassocio a dança da vida, a natureza do ser humano, as artes do amor, o humor da atrapalhação, o ritmo da sensibilidade. Cresci a dançar. A intensidade deste nosso encontro irá deslizar pela dinâmica do momento, dos olhares, dos corpos e dos gestos. Gostaria de vos falar sobre o que me formou, sobre o detalhe, a atenção às coisas, a coreografia dos pássaros, a música das esferas. E a liberdade... que só existe se nos conseguirmos expandir por dentro.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Entrada da aldeia de Alferce (Coordenadas GPS: 37.332005, -8.490307)

Miguel Honrado gestor especialista em política cultural
Cancelado

/biografia
Lançou em 1989 uma das primeiras empresas de produção independente em Portugal. Colaborou, ao longo de mais de três décadas, em grandes e pequenos projetos, em grandes instituições e pequenas estruturas culturais, a nível nacional e internacional.
Paralelamente, há vinte anos que é docente de políticas culturais e gestão cultural no ensino superior. Foi Secretário de Estado da Cultura entre 2016 e 2018. É diretor executivo da Metropolitana.

/tema
Políticas culturais no território - algumas questões e uma metáfora!

O que são políticas culturais de território? O que é o território como fonte inesgotável de inspiração e práticas criativas e culturais? Qual o poder transformador da cultura e da arte num território? Como partir do território para chegar ao território cultural?

Uma metáfora roubada a Marguerite Yourcenar...

/distância 5km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Cerca da Rita (Coordenadas GPS: 37.330942, -8.530040)

Miguel Vale de Almeira antropólogo, especialista em assuntos de género

/biografia
Miguel Vale de Almeida é antropólogo. Foi deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, é activista LGBT e esteve envolvido na aprovação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a lei da identadade de género.
É professor catedrático do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Desenvolveu investigação em Portugal, no Brasil, Catalunha, e Israel/Palestina, sobre questões de género e sexualidade, assim como raça e pós-colonialismo.
Foi diretor da revista de antropologia Etnográfica. Publicou vários livros (dois dos quais também nos EUA e no Reino Unido - The Hegemonic Male. Masculinity in a Portuguese Town e An Earth-Colored Sea: 'Race', Culture, and the Politics of Identity in the Portuguese-Speaking World). O mais recente, em colaboração com Ethel Feldman, é "Pedra Branca. Rosa Feldman, uma história de vida do século XX" (Editorial Caminho, 2022).

/tema
De que posso falar e que me podem pedir para dizer?
Tanta coisa.
Por exemplo:

- História de vida e a vida que nos calha ter e escolher: origens, classe, género, locais, aprendizagens, sexualidade
- O que é fazer antropologia, como se faz e para quê.
- Até a paisagem do sul, da serra, do Alentejo/Algarve pode ser vista antropologicamente.
- Existe "natureza"? Hum..., creio que não
- Os meus trabalhos de campo: Alentejo, Bahia, Barcelona, Israel/Palestina
- O meu último livro, "Pedra Branca. Rosa Feldman, uma história de vida do século XX"
- Questões de género e sexualidade; de "raça" e racismo; de pós-colonialidade e do que fazer com a memória e a História dos oprimidos...
- Toda a estória da luta pelo casamento igualitário...
- A experiência no Parlamento...
- O que nos anda a acontecer? Neoliberalismos, neo-fascismos, antropoceno
- Porque não conseguimos, ao fim de 50 anos, fazer com que um pequeno país europeu de só 10 milhões fosse uma sociedade decente?
- E perguntas, façam perguntas, quanto mais ingénuas melhor.

/distância 7km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro Parque do Barranco dos Pisões (Coordenadas GPS: 37.334772, -8.567355)

Pedro Prista antropólogo

/biografia
Pedro Prista nasceu em Lisboa em 1955. Doutorado em Antropologia pelo ISCTE (1994), onde ensinou entre 1984 e 2022, é membro integrado do CRIA-ISCTE-IUL, e investigador associado do ICS-UL. Tem trabalhado sobre processos de transformação na sociedade portuguesa tais como emigração, turismo, impactos das alterações climáticas, e ainda sobre património etnológico, arquitetura vernacular e museus.

/tema
Iremos caminhar palavras na paisagem. O lugar é um abismo de surpresas e irá revelando memórias, ideias de si e de nós, histórias, cegueiras, fascínios, destinos... Faremos quatro pausas no caminho: "Um lugar às avessas"; "Asas e velas"; Nossa Senhora do Verde" e "A luz sem côr". Andaremos entre pensamentos e pedras, vidas, destroços, deslumbres, questões. Iremos caminhar paisagens nas palavras, até que passos e ditos nos calem, nos parem, e nos permitam as surpresas do abismo que o lugar é.

/distância 5km
/grau de dificuldade Caminhada acessível a caminhantes ocasionais
/ponto de encontro 200m a seguir ao Miradouro da Fonte Santa (Coordenadas GPS: 37.309877, -8.607234)