06 Abril 2025
Depois de um ano a celebrar Portimão através da arte, chega o momento de encerrar a programação artística criada pela Lavrar o Mar Cooperativa Cultural para o Centenário da cidade, num convite a revisitar o que foi vivido e, a partir daí, projectar os próximos 100 anos.
Nesta despedida simbólica, a chegada da Primavera – tempo de renovação – será pretexto para o enterro da programação artística do Centenário, perpetuando-a no tempo e no espaço. Junto a uma árvore plantada na Praça 1º de Maio, que se deseja que venha a ser centenária, serão enterrados simbolicamente os materiais de comunicação da programação, deixando na cidade um testemunho do caminho percorrido.
E porque todo o fim é também um começo, este momento será também de balanço de todo o trabalho desenvolvido feito por Giacomo Scalisi, co-director artístico da Lavrar o Mar. E o “Laboratório do Pensamento”, um dos projectos do Centenário, reunirá mais uma vez as vozes do antropólogo Pedro Prista, do escritor Sandro William Junqueira, do filósofo Nélio Conceição, do artista Paulo Quaresma e da historiadora Maria João Raminhos Duarte, num diálogo sobre as múltiplas camadas da cidade e os caminhos para os próximos 100 anos.
Seguir-se-á a apresentação de “Futuro a Cores”, documentário do jovem realizador portimonense Jonas Canelo, que encerra a programação artística do Centenário de Portimão, com um olhar renovado sobre o que está por vir.
Como gesto final, as fotografias da exposição “A Cidade Fala”, de João Tuna, João Mariano e Filipe da Palma, que esteve patente no Museu de Portimão, serão entregues aos seus protagonistas, num ato que celebra aqueles que deram rosto a esta homenagem artística à cidade.