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01 a 03 dez 2023 — Odemira

Comer com os olhos

Giacomo Scalisi · Rosário Pinheiro · Afonso Cruz · Portugal
Cineteatro culinário — M/16+

Caminhar, alimentar, engolir, experimentar e imergir

Depois de Agosto interromper naturalmente um ciclo, eis que chega Setembro. E se Setembro é, em si, metáfora de energia, de movimento e de actividade, também a programação que preparámos até ao final do ano convida a estar em relação com a acção. Através desse território que é a arte, atravessamos os verbos caminhar, alimentar, engolir, experimentar e imergir, num roteiro que nos implica a reflectir e a agir.

Caminhar entre a natureza e o saber. As “Caminhadas com Arte” voltam com assuntos, percursos, ritmos, e pontos de partida distintos para serem feitos por participantes diferentes. Vagueando pelas paisagens de Odemira, os oradores caminhantes convidados, João Ferrão, José Xavier, Maria Manuel Mota, Nuno Ribeiro e Teresa Castro trazem-nos o desassossego próprio de temas como a emergência climática que o nosso planeta enfrenta.

Alimentar o pensamento. A partir da terra de Sabóia, Odemira, mergulharemos num novo “Paraíso”, uma ideia de Madalena Victorino que surgiu a propósito da realização do colóquio “Águas Gémeas”. São três jantares que são também três espectáculos únicos, sempre diferentes, mas ligados entre si, atravessados e envolvidos pela energia do rio Mira. Será do seu conjunto que sairá a impressão de como vivemos em plena zona de torrencialidade.

Engolir preconceitos. A Amarelo Silvestre apresentará “Engolir Sapos”, uma reflexão artística em forma de espectáculo de teatro sobre preconceitos e sobre sapos de loiça. Uma reflexão sobre uma minoria entre as maiorias, a comunidade cigana, para ver em Aljezur e Odemira.

Experimentar a imaginação. Retomaremos o programa “LABAT – Actividades de Formação entre o Laboratório Artístico e o Atelier de Artista”. Espaços de experimentação e de criação, em que as pessoas, público participante, podem pôr as mãos na massa artística e, simultaneamente, contribuir para a investigação e a pesquisa desenvolvidas pelos artistas que convidámos: Inês Barahona e Miguel Fragata, da companhia de teatro Formiga Atómica, e o coreógrafo Rafael Alvarez trazem um conjunto de actividades mais visíveis e/ou invisíveis.

E, por fim, imergir em Monchique. Imergir numa tenda futurista que é, simultaneamente, obra de arte e casulo de malabarismo, onde acontece “Les Fauves”, da companhia francesa EA EO, que, em português, significa feras, animais selvagens. Imergir no final de um ano para emergir no início de um outro.


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